9.27.2004
Acre - Desvendando o Mito - Parte I
Por Hipotético Gonçalves
Muito fala-se de teorias conspiratórias, casos de corrupção, grampos telefônicos e roubo de informações confidenciais, mas ninguém jamais atenta para um das maiores falácias já presenciadas pelos brasileiros: o Acre.
Tido como um dos estados brasileiros, o hipotético território já foi engolido pela maioria da população, mas a reportagem de O Caso de Onofre foi atrás da verdade, reunindo provas e justificativas que demosntram claramente a não-existência do dito território.
- Prova A - Nas décadas passadas, antes de seu suposto assassinato, muito se falou de Chico Mendes, que embora, segundo a mídia, atuasse no Acre, sempre concedia suas entrevistas em Manaus, ou em outras unidades federativas. Mas a dura verdade é que Chico Mendes foi assassinado por ter ameaçado contar aos jornais que o Acre nunca existiu, e que foi criado, na verdade, durante um jogo de carteado que o Marechal Rondon perdeu, prometendo ceder ao vencedor da partida todas as suas fazendas no tal "Acre". O otário acreditou, e em 1942, morreu na mais completa miséria como pedinte na Candelária, gritando "Eu sou rico, sou dono do Acre"; gritos que eram acolhidos com risadas pela população carioca.
- Prova B - O Governo Federal, movido por interesses políticos, tem mantido, em todos os seus orçamentos anuais, uma verba para suborno de artistas e personalidades, para que os mesmo afirmem ter naturalidade acreana. É o caso de Armando Nogueira e da jogadora Virna, que recebem desde 1978 a quantia mensal de 17.567 UFIRs.
Agora vocês todos podem me dizer: "tá, mas qual o interesse por trás disso?". Sinceramente, sinto-me decepcionado, pois esses interesses estão claríssimos, a qualquer idiota.
- Eleição de mais 3 senadores e 14 deputados federais, além do recebimento de verba de repasse prevista no orçamento.
- Enriquecimento ilícito da indústria de placas de automóveis, que faz emplacamentos com o nome de um estado inexistente.
- Ludibriação de oficiais de justiça na entrega de intimações judiciais. Como vão entregar num endereço que não existe?
Por enquanto é só, mas não percam a continuação na segunda parte desse documentário - "Acre - Cidade Perdida do Eldorado?".
Hipotético Gonçalves é dobrador de meias do Brasiliense. Durante a década de oitenta, enriqueceu como alfaiate de deficientes visuais, vendendo roupas de 80 cores diferentes, que na verdade eram todas costuradas com lã preta.